Enquanto esfregamos as mãos pela vacina anti-covid19, podemos fazer algo para apaziguarmos as nossas queixas e melhorarmos a nossa condição de saúde!
Como não há milagres contemporâneos, o melhor mesmo é reconciliarmo-nos com a nossa imunidade, fortalecermos as nossas munições internas e meditar.
Não esperar por um milagre. Poderá ser uma espera frustrante e desanimadora. Mas, enquanto ferve o seu chá, pode refletir sobre como não se converter ao medo para minimizar o risco desta pandemia se tornar num pandemónio social! Identificarmo-nos com o medo expõe-nos também a muitos males. Muitos, mesmo. Perante um mundo agora trémulo e cheio de inseguranças, encolhemos triste e isoladamente. Uma sombra de incertezas e ameaças tão condicionantes estão a deixar a sociedade doente, nervosa e com sérias carências!
Enquanto o chá arrefece um pouco, respire. Profunda e livremente. É bom o ar? É bom o oxigénio? Assim sendo, novos valores de vida se insurgem perante uma crise que ameaça a própria vida. Este artigo poderia ter um título assim: “ O elogio do Ar”. É que o elemento Ar, talvez seja o mais livre, menos fixo, mais volátil, menos “agarrável”. E agora vem mostra-nos como invisivelmente estamos ligados e o respiramos em conjunto! A falta de sentido de comunhão e responsabilidade perante o “Ar” que respiramos, ao longo dos tempos, no atirou, finalmente, a cada um de nós, para bolhas de ar tóxico, saturado e pouco respirável. As máscaras, os planos de contingência e as sérias medidas de proteção e distanciamento são a manifestação mais evidente de que afinal partilhávamos muito mais do que tínhamos noção! É inevitável citar esta frase tão forte que li do Dalai Lama: “ O planeta é a nossa casa e a humanidade é nossa família”. Beba um pequeno gole de chá e comova-se!
Meditar sobre isto pode ajudar-nos a transformar o medo em responsabilidade. Responsabilidade para com a “minha persona”, “cuidar de mim”, “fazer por mim”. Melhorar quem eu sou. Responsabilizar-me perante a família e a casa comum, “exterior a mim”! Envolvermo-nos e responsabilizarmo-nos pelo bem coletivo, salvando os mais frágeis, seja em que sentido for a sua fragilidade! Compaixão, ligação, cooperação, fraternidade talvez seja a única vacina universal contra a cegueira egoísta, cuja virulência só é devastadora! Não negligenciar as novas regras e cumpri-las escrupulosamente pode minimizar os danos. Mas mantermos o espirito aberto a uma consciência humanizada pode ser um salto na evolução coletiva!
E finalmente, para conseguir muitos “LikeS’ partilho com toda a devoção a prometida receita que pode aliviar a tosse consequente de um resfriado, uma gripe ou para mimar o seu sistema respiratório!
- 1 Litro de água
- 1 colher de chá de folhas de alteia
- 1 colher de chá de alcaçuz
- 1 colher de chá de tomilho
- 1 pau de canela
- 1 colher de chá de gengibre fresco ralado
Ferva os ingredientes e no fim misture um pouco de mel e sumo de meio limão!
Saboreie, desconfinando o espirito.